terça-feira, 26 de agosto de 2014

Para refletir...

Soneto do Amigo
Vinicius de Moraes
Enfim, depois de tanto erro passado 
Tantas retaliações, tanto perigo
Eis que ressurge noutro o velho amigo 
Nunca perdido, sempre reencontrado. 

É bom sentá-lo novamente ao lado 
Com olhos que contêm o olhar antigo 
Sempre comigo um pouco atribulado 
E como sempre singular comigo.

Um bicho igual a mim, simples e humano 
Sabendo se mover e comover 
E a disfarçar com o meu próprio engano. 

O amigo: um ser que a vida não explica 
Que só se vai ao ver outro nascer 
E o espelho de minha alma multiplica...

http://www.mensagenscomamor.com/poemas_e_poesias_de_amizade.htm


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